A Secretaria de Comunicação do governo do Estado (Secom) conquistou o 2º lugar no 4º Prêmio ARI de Assessoria de Imprensa, promovido pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI). A solenidade de premiação ocorreu no início da tarde desta quinta-feira (17/10), no Palácio da Justiça, em Porto Alegre. A Secom concorreu na categoria Gestão Pública, com o case: Das Enchentes ao Plano Rio Grande – Estratégias de Comunicação do Governo do RS.

O trabalho, desenvolvido em decorrência da maior tragédia meteorológica da história do Rio Grande do Sul, que ocorreu em maio deste ano, e das estratégias de reconstrução, foi executado pelos departamentos de Jornalismo, Eventos, Redes Sociais e Publicidade e Marketing da Secom, em parceria com profissionais de comunicação das demais secretarias estaduais.

“Este reconhecimento é mais do que uma honraria, é uma confirmação do compromisso e da dedicação incansável de todos nós em um momento de grande adversidade que enfrentamos. As enchentes de maio mudaram a história do Rio Grande do Sul. Nada mais é como antes. O impacto dessas tragédias nos fez ressignificar nosso plano de governo, e agora o Plano Rio Grande se tornou a espinha dorsal de todas as nossas ações de reconstrução e resiliência climática. Sabemos que, diante de desafios imensos, a informação se torna uma ferramenta vital – e foi justamente isso que nossa equipe da Secom conseguiu entregar aos gaúchos”, disse o secretário-adjunto de Comunicação, Maicon Bock.

O gerenciamento do relacionamento com a imprensa e com a população realizado pela Secom durante a crise consolidou o governo como a principal fonte de informações sobre a catástrofe, atendendo a mídias locais, nacionais e internacionais. Todos os esforços garantiram transparência às ações – desde os resgates até a execução de programas sociais e do Plano Rio Grande, lançado pelo Estado para atenuar os impactos causados pelo desastre. O trabalho da Secom foi além da comunicação e se tornou uma ferramenta de ajuda humanitária.

Outras duas finalistas disputaram o prêmio com a Secom: a Coordenadoria de Comunicação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que ficou em primeiro lugar, e a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, que recebeu menção honrosa.

O júri foi formado por jornalistas que atuam nas redações de veículos de comunicação do Estado e pelas seguintes entidades: Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas da 4ª Região (Conrerp4) e Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SindJoRS), além da própria ARI. Na cerimônia de entrega dos troféus, também foram anunciados os vencedores em outras categorias.

Esta é a segunda vez que a Secom ganha uma posição de destaque no Prêmio ARI de Assessoria de Imprensa, tendo conquistado o primeiro lugar em 2021, em sua primeira edição. Na ocasião, a pasta concorreu à premiação com as principais ações de comunicação realizadas durante a pandemia de covid-19.

Sobre o case

A Secom mobilizou dezenas de profissionais para uma força-tarefa sem precedentes na comunicação gaúcha. Criou o Gabinete de Crise de Comunicação, para centralizar as demandas da imprensa, instituiu o Núcleo de Combate à Desinformação, que se dedicou à verificação de informações, e estabeleceu as Centrais do Interior, enviando equipes para diversas regiões do Estado.

O portal SOS Rio Grande do Sul foi remodelado e aprimorado, reunindo diversas informações de utilidade pública. Além disso, a Secom coordenou a criação do site do Plano Rio Grande, que apresenta informações detalhadas sobre o programa de reconstrução e resiliência climática do governo.

Só em maio, a Secom viabilizou mais de 200 entrevistas individuais e coletivas, publicou mais de 700 notícias no portal do Estado e 309 postagens no Instagram, rede social de maior audiência do governo.

Essas ações fortaleceram a transparência das medidas governamentais e asseguraram a disseminação de informações precisas e confiáveis, essenciais para a coordenação e o suporte efetivo durante a calamidade.

_{Texto: Juliana Dias/Secom
Edição: Rodrigo Toledo França/Secom}